O autismo é um distúrbio comum da infância, afetando 1 em cada 500 crianças. No entanto, muitas vezes não é reconhecido e diagnosticado, mesmo após a pré-escola, o que é tardio porque não há ferramentas suficientes para triagem de desenvolvimento de rotina e triagem especificamente para autismo. Nesse contexto, o objetivo apresentado neste artigo é discutir a inclusão de alunos autistas na série inicial. Como abordagem, utilizou-se um estudo bibliográfico baseado em uma revisão abrangente de publicações sobre o tema. Diante dos dados pesquisados, uma ênfase na identificação precoce de crianças com autismo e uma intervenção precoce e intensiva nos anos pré-escolares das crianças pode melhorar os resultados para a maioria das crianças com autismo. Esta prática de benchmarking revisa as evidências empíricas existentes e fornece recomendações específicas para identificar crianças com autismo. Essa abordagem requer um processo duplo: 1) Primeiro monitoramento de rotina do desenvolvimento e triagem específica de autismo de todas as crianças para identificar grupos de risco para qualquer tipo de desenvolvimento atípico e identificar aqueles em risco particular para grupos de autismo; 2) Avaliar o diagnóstico e o autismo para diferenciar o autismo de outros transtornos psiquiátricos do desenvolvimento.